O ano era 1578, quando o então rei de Portugal D. Sebastião decidiu levar os conceitos católicos até o norte da África, mais precisamente no Marrocos.
Porém, os marroquinos não aceitaram a entrada do catolicismo na região, armando um contra-ataque aos portugueses. Os erros de estratégia da frota de D. Sebastião fizeram-o como uma “presa fácil” aos africanos, que o capturaram, assim decretando o fim da Batalha de Alcácer-Quibir.
Portugal agora se via sem rei, já que o descendente direto ao trono morreria em seguida por causas naturais. Esse descontrole criou no país uma grande estabilidade monárquica, abrindo as portas para uma verdadeira disputa ao cargo. Entre os pretendentes estava inclusive D. Catarina de Médici, a rainha da França.
Esse sentimento deu origem a um mito, o Sebastianismo. Essa ideia girava que um dia o desaparecido rei Sebastião viria, como uma espécie de Messias, para restabelecer a ordem a Portugal.
Em meio a crendices e embates, o então rei da Espanha Filipe II contestou o trono português, já que ele tinha graus de parentesco com o monárquico desaparecido.
E assim aconteceu, Filipe II deu início a dinastia Filipina, que uniu Portugal e Espanha em um só reino, a União Ibérica.
A autonomia de Portugal só foi estabelecida após 60 anos, por volta de 1640.
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