IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano, é um termo muito comum na geografia e muito utilizado aqui no Geografia Opinativa, porém, algumas pessoas ainda tem dúvida de quais são os quesitos utilizados para compor esta escala, como foi criado, enfim.
Este indicador social foi pensado primeiramente em 1990, pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, que tinha por objetivo desviar a atenção dos países unicamente a economia e no PIB e começar a focar também na qualidade de vida das pessoas.
Ao lado de Amartya Sen, Haq conseguiu traduzir a qualidade de vida e o bem-estar social em um índice. Desde 1993, o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) usa o IDH no seu relatório anual.
Resumindo, a escala é compostas de 3 pilares básicos: educação, expectativa de vida (saúde) e renda. A partir destes três quesitos, é atribuída, depois de um cálculo complexo, uma “nota” de 0,000 a 1,000, deste número, então, que temos o índice final.
IDHM
Algo que teve amplo destaque na mídia nos últimos dias foi a divulgação do Atlas Brasil 2013, realizado pelo PNUD, que mostrou o IDH (qualidade de vida) dos municípios brasileiros, levando em conta os pilares acima citados. São Caetano do Sul (SP) foi a cidade com maior índice geral, seguida por Águas de São Pedro (SP) e Florianópolis (SC). Houve ainda uma avaliação muito otimista sobre o avanço dos índices sociais no Brasil, principalmente se comparado com a década de 1990, porém a educação ainda puxa para baixo esta evolução, sendo o pior dos três quesitos na maioria das cidades. Melgaço (PA) e Fernando Falcão (MA) foram os dois piores municípios do Brasil.
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