Os tipos de relevo

Ao contrário do que muitos pensam, nosso planeta não é um círculo perfeito que vemos nos globos terrestres na escola, ele tem várias imperfeições, e são elas que chamamos de relevo. Exitem cinco principais tipos: planície, planalto, depressão, montanha, e chapada.

Planície

São áreas pouco acidentadas e planas que ficam geralmente no mesmo nível do mar. São consideradas mais recentes se comparadas com outros tipos de relevo. Um exemplo de planície é o pantanal, localizado na região centro-oeste do Brasil.

Planalto

O planalto é caracterizado pela maior altitude em relação as planícies, o solo também é bem uniforme, são separadas do restante do relevo geralmente por grandes escarpas, que são uma espécie de “paredes” íngremes, mais isto não é uma regra. Um exemplo no nosso país é o Planalto Central. Brasília, por exemplo, está localizada neste tipo de relevo.

Depressão

Popularmente chamadas de vales, as depressões são áreas que localizam-se no meio de duas elevações. Existem dois tipos, a depressão relativa e absoluta. A primeira é quando uma região, se comparada com regiões vizinhas, tem altitude inferior, porém ainda assim acima do nível do mar, enquanto na depressão absoluta, estas áreas ficam abaixo deste nível. Um exemplo de depressão no nosso país é o chamado “Alto Vale do Itajaí”, em Santa Catarina.

Montanhas

Não temos exemplo de montanhas no Brasil, elas são formadas basicamente de choques de placas tectônicas a milhões de anos atrás. São terrenos pouco uniformes e tem muita altitude. Um exemplo conhecido de montanha é o Himalaia, no Nepal. Na América do Sul destaca-se o Monte Aconcágua, na Argentina.

Chapadas

Chapadas são áreas planas localizadas em altitudes maiores se comparadas com as planícies, suas bordas são íngremes e geralmente retas, assemelhando-se ao formato de uma mesa. A Chapada Diamantina,na Bahia, é um bom exemplo em território brasileiro.

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Meu nome é Fernando Soares de Jesus, natural de Imbituba/SC, geógrafo pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestrando na área de Desenvolvimento Regional e Urbano na mesma instituição. Criei este blog ainda no Ensino Médio, em meados de 2013, com o objetivo de compartilhar e democratizar o conhecimento geográfico, desde o campo físico até o campo humano, permitindo seu acesso de maneira clara e descomplicada.

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