A ALCA (Área de livre comércio das Américas) foi uma tentativa, por parte do governo americano, feita por volta de 1994, durante a Cúpula das Américas, em Miami, de criar uma área de livre comércio que englobaria todos os países americanos, com exceção da socialista Cuba.
A intenção teria os moldes da União Europeia, tornando-se, se realmente criada, o maior bloco econômico do mundo. Porém, as grandes disparidades econômicas entre Canadá e Estados Unidos quanto os outros países fez a proposta ser engavetada e deixada de lado.
POR QUE A ALCA NÃO VINGOU?
O plano parecia ser bom, pois a América tinha duas grandes economias e outras em desenvolvimento, como o Brasil. A continuidade da ideia parou em várias barreiras, uma delas era que, mesmo com a formação de uma zona de livre comércio e o corte de taxas alfandegárias, como era previsto, os Estados Unidos continuariam a impedir a entrada da população estrangeira (de países latino-americanos), em seu território, o que tramitaria em um bloco “amarrado” e que não teria mobilidade, como é o que acontece com o Mercosul e a UE, por exemplo.
A pressão popular também acabou com os planos estadunidenses, já que boa parte da população, tanto dos países desenvolvidos do bloco (EUA e Canadá), tanto no restante das nações se manifestaram contra sua criação.
Porém o maior motivo da queda da Alca foi o fato das disparidades econômicas dos países-membros. A concorrência seria desigual, o que tornaria o maior interessado, os EUA, em um grande exportador, colocando as demais nações em situação muito inferior.
ALBA
Em contrapartida a criação da ALCA, líderes venezuelanos e cubanos entraram com a proposta a Alternativa Bolivariana para as Américas (ALBA) em 2005, que seria uma espécie de “bloco econômico”, que, usando a experiência do fracasso da ALCA, colocaria nações, com pouca disparidade econômica, em uma aliança para a evolução uniforme e igualitária.
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