Círculo de Fogo do Pacífico é uma região do planeta extremamente instável, propensa a abalos sísmicos e atividade vulcânica.
É uma área que compreende os litorais voltados ao oceano pacífico, englobando países como EUA, Chile Japão e Nova Zelândia. Tem ao todo cerca de 40 mil km de extensão e mais de 450 vulcões ativos.
O atrito entre as placas tectônicas desta região é responsável por muitos desastres, tsunamis, terremotos e intensa atividade vulcânica. O tsunami de 2004, que atingiu principalmente a Indonésia, é um exemplo da fúria da natureza nesta área. Outra catástrofe ambiental foi o desastre de Fukushima, que também foi inicialmente provocado por um terremoto.
Círculo de fogo do Pacífico |
A explicação para esta instabilidade encontra-se na dinâmica entre placas tectônicas. Nesta região, grandes placas, como a do Pacífico, a de Nasca e a Filipina se limitam. Nestes limites, existe uma intensa dinâmica entre estas, que se chocam, provocando acavalamento, como no limite entre as placas de Nasca e Sul-Americana, se separam, com a formação de crosta, como ocorre entre as placas de Nasca e a do Pacífico, ou caminham uma ao lado da outra, como ocorre entre as placas de San Juan de Fuca e a Norte-Americana. Nestes limites também temos o “escapamento” de magma através da crosta, que provoca a formação de vulcões.
Analisando a geomorfologia do fundo do Oceano Pacífico, podemos notar a existência de cadeias de montanhas submersas, as chamadas dorsais mesoceânicas, inúmeros arcos de ilhas, fossas profundas ou grandes cadeias de montanhas no continente próximo ao Oceano, como os Andes. Todas estas formas são consequências diretas desta dinâmica de placas citada no parágrafo anterior e se relacionam intimamente à instabilidade da região.
A análise das atividades tectônicas nesta região foi uma das evidências que ajudou a comprovar a teoria da tectônica de placas.
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