A bússola foi um instrumento inventado a cerca de 2.000 a.C e aperfeiçoado pelos chineses séculos mais tarde, dado a eles o título de “inventores da bússola”. Na verdade sua origem é recheada de mistérios, já que tem-se em vista que este instrumento era usado para rituais e não com intuito de orientação, o que teria ocorrido somente com a entrada do “aparelho” ao ocidente.
A bússola compreende em seu modelo um elemento principal: a agulha, que nada mais é que um ímã que aponta uma das suas faces (polos) para diferentes direções (norte ou sul).
Explicando melhor seu funcionamento, imagine nosso planeta como uma ímã gigante, com seu polo norte e seu polo sul. Porém ainda é preciso dar ênfase que o polo magnético da Terra é diferente do polo geográfico. Enquanto o segundo sugere que o polo norte fica “em cima” e o polo sul “em baixo”, o que acontece com o magnetismo é o oposto, o polo sul magnético fica próximo ao norte geográfico e o norte magnético próximo ao sul geográfico.
Sendo assim, o ímã da nossa bússola vai seguir a velha frase: “os opostos se atraem”. O polo norte da bússola vai apontar para o polo sul magnético da Terra, que por sua vez fica ao norte.
As outras peças constituintes da bússola variam. Nos modelos mais simples, a agulha pode ser presa a uma rolha que flutua em um recipiente d’água, lembrando, claro, que não pode haver nenhum atrito direto com a agulha.
Inclusive, é possível fazer a bússola ficar “louca”. Basta pegar um ímã qualquer (até mesmo o usado em enfeites de geladeira) e colocar em baixo do instrumento. No mesmo momento a agulha da bússola passa a não saber mais onde fica o polo magnético por causa da atração exposta ao ímã. É bem capaz que ela comece a girar sem parar.
É evidente que a bússola revolucionou a cartografia mundial, foi a partir dela, por exemplo, que aflorou o sentimento de desbravar os mares, como ocorreu durante a Idade Moderna, nas Grandes Navegações. Isso fez a bússola ser considerada uma das maiores evoluções da humanidade, muito antes dos populares GPS de hoje.
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