A Rússia é um país com dimensões continentais, estendendo-se por dois continentes (Europa e Ásia) na direção oeste-leste.
Por conta disso, no seu território há a presença de nada mais nada menos que 83 subdivisões, algumas com tamanhos bem grandes, com a Lacútia, ou minúsculos, como a Adiguésia. No país, cada “divisão” pode ter um poder e soberania diferente dependendo de sua classificação.
Conforme o nível de autonomia de cada subdivisão russa, elas são classificadas como repúblicas, oblasts, krais, oblasts autônomos, cidades autônomas e distritos autônomos.
Repúblicas – Ao total somam-se 21 repúblicas em território russo. É a subdivisão com maiores poderes autônomos dentro do país, tendo constituição própria, parlamento e até um presidente. Entre as repúblicas mais conhecidas temos a Chechênia e a Ossétia do Norte, ambas que sonham com sua independência total.
Oblasts – Quase equivalente a um estado brasileiro, os oblasts também são conhecidos como províncias russas. Somam ao todo 48 e tem submissão ao governo federal, com eleições para a escolha do governador. Entre alguns exemplos podemos citar Volgogrado e Moscou (Província de Moscou).
Krais – Na verdade, o que diferencia Krais e Oblasts é apenas o fato que o primeiro é um título dado historicamente para territórios de fronteira geográfica e econômica. Existem apenas 9, como por exemplo Primorski (cuja capital é Vladivostok) e Perm.
Oblasts autônomos – Existe apenas 1, o Oblasts Autônomo Judaico, localizado no sudeste do país. Caracteriza-se com os mesmos poderes de um Oblasts comum, apenas com certa maior autonomia e também abriga boa parte da população judaica do país.
Cidades autônomas – São duas, Moscou e São Petersburgo, cidades que não ficam dentro de nenhuma outra divisão e contam com uma autonomia maior em relação às outras cidades.
Distritos autônomos – São regiões que podem ser consideradas um meio termo entre repúblicas e Oblasts. Como exemplos temos Iamália. Ao todo são 9.
Além destas subdivisões, há um agrupamento denominado Distritos Federais, que seriam como as regiões brasileiras, porém com uma importância política maior que uma mera divisão geográfica.
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