Pobreza, falta de acesso a recursos básicos e até mesmo a falta de informação em relação ao descarte de resíduos por parte da população. Estes e outros inúmeros motivos contribuem para a má reputação de um país em relação a preservação e sustentabilidade.
Levando em consideração algumas destas informações, as universidades americanas de Yale e Columbia criaram um ranking (Índice de Desempenho Ambiental – EPI) classificando as nações do planeta quanto ao seu desempenho em preservação ambiental e degradação dos recursos naturais, e, mais que isso, também agrega valores sociais, já que a falta de dinheiro e o mal investimento em recursos básicos agrava ainda mais a relação de um país ao uso do espaço natural.
Vamos ao ranking:
10º – Bangladesh (25,61)
O único representante do sudeste asiático, Bangladesh amarga a 10º dos países que apresentam menos desenvoltura quando o assunto é sustentabilidade. Em uma pontuação de 0 a 100, as categorias Qualidade do Ar e Água e Saneamento tiveram índices vexatórios: 13,83 e 22,56, respectivamente.
9º – Congo (25,01)
País localizado no continente africano, o Congo acabou ficando com a 9º posição. As piores desempenhos foram em Saúde (11,04), Água e Saneamento (4,39) e as Florestas (26,24).
8º – Sudão (24,64)
Mais um representante africano, o Sudão, que recentemente teve seu território dividido com o Sudão do Sul, teve péssimos desempenhos em Saúde (29,95) e Água e Saneamento (5,51).
7º – Libéria (23,95)
A Libéria é mais um africano na lista. Suas pontuações foram péssimas em maior parte das categorias, com destaque para Água e Saneamento (11,22) e Impacto da poluição na saúde (35,4).
6º – Serra Leoa (21,74)
Um dos países mais pobres do mundo, a Serra Leoa também entrou para lista dos 10 piores desempenhos, com, novamente, péssimos índices em Água e Saneamento (4,77) e Saúde (11,55), além de Biodiversidade e Habitat (4,13)
5º – Afeganistão (21,57)
O país do oriente médio decepcionou e acabou sendo o país da Ásia com a pior posição no ranking geral. Podemos destacar a péssima posição em Água e Saneamento (7,69) e Biodiversidade e Habitat (5,25).
4º – Lesoto (20,81)
Apesar de não aparecer em listagens entre os países em pobreza extrema, este país enclavado na África do Sul acabou por ser classificado com péssimos índices, principalmente no que se refere a efeitos da poluição do ar nos ecossistemas (1,3).
3º – Haiti (19,01)
Inaugurando nosso pódio, temos a aparição do primeiro país do continente americano. O Haiti, um dos países mais pobres do planeta, acompanhou as nações anteriores, tendo péssimos índices em Biodiversidade e Habitat (1,09) e Água e Saneamento (8,37)
2º – Mali (18,43)
O Mali por pouco não liderou a lista. Saúde e o acesso a Saneamento básico foram as piores relevâncias, com 18,43 e 8,19, respectivamente.
1º – Somália (15,57)
Em primeiro lugar, a Somália apareceu com os piores índices em questões ambientais e sociais. Saúde (18,55), Água e Saneamento (1,29) e Biodiversidade (1,75) tiveram pontuações vexatórias.
O ranking levou em conta 178 países, o Brasil ocupou a 77º posição, em uma lista encabeçada por Suíça, Luxemburgo, Austrália e Singapura.
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