San Pedro Sula encabeça a lista. By Gervaldez – Own work, GFDL, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=3836101 |
No ano passado mostramos aqui uma lista com as cidades mais perigosas do ano de 2012, feito pelo Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, uma respeitada ONG mexicana.
A alguns dias, este mesmo instituto fez uma nova lista. Esta nova publicação considerou todas as cidades do mundo com mais de 300 mil hab. que não encontram-se em cenário de guerra e calculou o número de homicídios por 100 mil habitantes de cada lugar, gerando então o ranking.
Em primeiro lugar, San Pedro Sula, pelo terceiro ano seguido, foi considerada a cidade mais perigosa do mundo, com 187,14 homicídios por 100 mil habitantes.
Em seguida, Caracas (134,36), a capital da Venezuela, subiu uma posição e agora ocupa o preocupante 2º lugar. O top 3 conta também com Acapulco (112, 80), cidade mexicana que caiu uma posição em relação ao ano passado.
Entre as cidades brasileiras, a “melhor” colocada no ranking é Maceió, no estado do Alagoas, com uma média de 79,76 homicídios por 100 mil habitantes, na 5º posição no ranking geral.
Destaque negativo também para Fortaleza (72,81), no Ceará, cidade-sede de alguns dos jogos da Copa do Mundo de 2014, ocupando o 7º lugar na lista geral, segunda cidade mais violenta do Brasil.
Ainda no Brasil, temos também o aparecimento no TOP 50 de João Pessoa (PB) em 9º, Natal (RN) em 12º, Salvador (BA) em 13º, Vitória (ES) em 14º, São Luís (MA) em 15º, Belém (PA) em 23º, Campina Grande (PB) em 25º, Goiânia (GO) em 28º, Cuiabá (MT) em 29º, Manaus (AM) em 31º, Recife (PE) em 39º, Macapá (AP) em 40º, Belo Horizonte (MG) em 44º e Aracaju (SE) em 46º.
A maior parte das cidades ficam na América Latina. Além do Brasil, México, Colômbia, Venezuela, África do Sul, EUA e Porto Rico apresentam um número considerável de cidades na lista. Fora dos eixo latino-americano, a posição mais alta no ranking ficaria com a Cidade do Cabo (África do Sul – 20º), seguida por Detroit (EUA – 24º) e Nova Orleans (EUA – 26º).
O instituto leva em consideração os dados oficiais dos governos.
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