Já durante a segunda metade do século XIX, países como EUA, Japão, Reino Unido, Alemanha e França já apresentavam um nível de industrialização muito elevado, devido ao longo processo que começou pós-Revolução Industrial.
Precisando expandir seu mercado e aumentar a oferta de matéria-prima, estes países recorreram a busca de novas colônias (neocolônias) ou começaram a reforçar o controle sobre as concessões que já detinham.
Este processo de busca de novas fontes de matéria-prima e busca de um aumento de mercado consumidor para fomentar o capitalismo ficou conhecido como neocolonialismo ou imperialismo.
O continente africano, por exemplo, repleto de riquezas minerais importantíssimas para a indústria foi vítima de uma verdadeira corrida por território. Os europeus dividiram o continente conforme suas ambições, separando tribos amigas e colocando tribos rivais no mesmo território. Tal divisão colonial, embrião da divisão territorial atual africana é que acarreta, por exemplo, diversos conflitos étnicos no continente. A Ásia foi outra região vítima das potências industriais.
No continente americano, onde a maioria dos países já eram independentes, o imperialismo representou um aumento na influência nos âmbitos político e econômico, onde eram estabelecidos diversos acordos para com os governos que apoiavam a influência estrangeira.
Esta nova configuração territorial provocou várias tensões no mundo. Muitos territórios eram disputados por várias potências, isto intensificado pela relativa industrialização tardia da Itália e da Alemanha, além da resistência que vários povos tinham aos novos dominadores.
Esta tensão provocada pela disputa imperialista criou condições favoráveis para o surgimento da I e da II Guerra Mundial, que trouxeram não só mudanças na geopolítica europeia, mas como de todo o mundo.
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