Nova Zelândia – Características gerais, clima, relevo, vegetação e hidrografia

Bandeira da Nova Zelândia
Bandeira da Nova Zelândia

Características gerais

Capital: Wellington;
Área: 629 mil km²;
Moeda: Dólar da Nova Zelândia;
População: 4,4 milhões de habitantes (2011);
Densidade Demográfica: 16,5 hab./km²;
PIB: 201 bilhões;
Idioma: Inglês e Maori.

Clima

O clima da Nova Zelândia pode ser definido como temperado oceânico, classificado como Cfb (clima temperado úmido com verão temperado) na classificação climática de Koppen-Geiger. Sua temperatura média durante o ano varia entre 0 e 20 graus, dependendo da região do país.

As maiores temperaturas são encontradas na Ilha Norte, de Hamilton até Kaitaia, passando pela maior cidade do país, Auckland. Nesta região, o clima se aproxima do subtropical e os verões costumam ser mais secos que os invernos.

Os termômetros passam a fazer uma média inferior a 10ºC nas elevações vulcânicas do centro da Ilha Norte e na maior parte da Ilha Sul. Nesta última região, condições climáticas alpinas, inclusive com a incidência de neve, são comuns. As chuvas ocorrem em maior proporção no inverno que no verão.

Neve na Nova Zelândia
Neve na Nova Zelândia. Imagem: Por Rachael – https://www.flickr.com/photos/114369518@N06/14183332034/, CC BY 2.0.

Os maiores índices de pluviosidade do país são registrados no oeste da Ilha Sul, enquanto que a região mais seca é a parte leste da mesma ilha, visto que uma cadeia de montanhas no sentido norte-sul – os Alpes do Sul – impede a passagem dos ventos úmidos do mar.

A Ilha Norte apresenta uma amplitude menor, com a região central – também mais fria – sendo mais úmida que o entorno.

Relevo

A Nova Zelândia apresenta altitudes que vão de 0 até os 3.700 metros do Monte Cook/Aoraki, que faz parte dos Alpes do Sul, importante cadeia de montanhas que corta o país no sentido norte-sul e ocupa boa parte da Ilha Sul.

Mapa físico da Nova Zelândia
Mapa físico da Nova Zelândia.

Associada à cordilheira, temos um sistema de geleiras e lagos nivais que formam, na face oriental da Ilha Sul, uma extensa planície aluvial, conhecida como Canterbury Plains, contrastando fortemente com a face escarpada da região de Westland, à oeste.

Os Alpes seguem em sentido sul, onde encontramos belas paisagens de complicado acesso, se limitando a leste com o planalto de Otago.

Na Ilha Norte, destaca-se na paisagem uma grande elevação de origem vulcânica. É nesta região onde localiza-se o maior lago do país, o Lago Taupo, formado a partir de uma cratera vulcânica. Em sentido leste, encontram-se solos férteis, muito importantes para a atividade agrícola.

Vegetação

O isolamento do país determinou a origem de espécies peculiares. Entre elas, podemos citar o kiwi e a samambaia Cyathea dealbata.

Esta última planta é endêmica, ou seja, só pode ser encontrada no país, e é considerada símbolo nacional, sendo utilizada nos escudos das seleções de rugby e de futebol neo-zelandesas, por exemplo.

Cyathea dealbata, símbolo nacional da Nova Zelândia.
Cyathea dealbata, símbolo nacional da Nova Zelândia. By Tatania Gerus – http://www.flickr.com/photos/tgerus/2349086151/in/set-72157604396543621, CC BY 2.0.

Em geral, podemos encontrar na Nova Zelândia um predomínio de uma floresta mista e perene.

Hidrografia

A Nova Zelândia apresenta uma rede hidrográfica associada com o sistema de lagos das montanhas, sendo comum rios apresentarem integração a montante ou a jusante com estes.

Rio Waikato, maior da Nova Zelândia
Rio Waikato, maior da Nova Zelândia. Imagem: CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=221672.

A maior parte dos rios neo-zelandeses são de planalto, sendo, portanto, de difícil de navegação, mas úteis para geração de energia elétrica. O maior rio do país é o Waikato, que nasce no lago Taupo, localizado na Ilha Norte.

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Meu nome é Fernando Soares de Jesus, natural de Imbituba/SC, geógrafo pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestrando na área de Desenvolvimento Regional e Urbano na mesma instituição. Criei este blog ainda no Ensino Médio, em meados de 2013, com o objetivo de compartilhar e democratizar o conhecimento geográfico, desde o campo físico até o campo humano, permitindo seu acesso de maneira clara e descomplicada.

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