Os Domínios Morfoclimáticos (morfo = relevo) são uma classificação da paisagem natural brasileira elaborada pelo geógrafo Aziz Ab’Saber na década de 1960.
Este tipo de classificação busca reconhecer regiões – aqui chamadas de domínios – que tragam certa homogeneidade em sua paisagem natural. Utilizou-se como critério de cruzamento dois fatores: o relevo e o clima.
Assim, foram definidos seis domínios morfoclimáticos no Brasil. São eles:
Domínio amazônico: Fator morfológico – terras baixas; Fator climático: equatorial, com florestas equatoriais.
Domínio do cerrado: Fator morfológico – chapadões interiores; Fator climático – tropical continental, com cerrados e matas de galeria.
Domínio dos mares de morros: Fator morfológico – mares de morros/ áreas mamelonares, com pequenas elevações arredondadas (mamelões); Fator climático – tropical atlântico florestado.
Domínio da caatinga: Fator morfológico – depressões intermontanas e interplanálticas; Fator climático – semi-árido.
Domínio da araucária: Fator morfológico – planaltos; Fator climático – subtropical, com araucárias.
Domínio das pradarias: Fator morfológico – coxilhas (colinas de elevação variada coberta por campos); Fator climático – subtropical com pradarias mistas.
Assim:
Dentre os domínios, existem áreas de transição, cujo aspecto morfoclimático é de transição entre dois ou mais domínios.
O conceito de Domínio Morfoclimático dista do concento de Bioma pois, enquanto o primeiro se refere a totalidade dos elementos do espaço, como fauna e vegetação, inclusive aquática, o segundo limita-se a aspectos terrestres.
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O que são áreas mamelonares?