Características gerais
Capital: Varsóvia;
Área: 312,7 mil km²;
Moeda: Złoty;
População: 38,4 milhões de habitantes (2017);
Densidade Demográfica: 122 hab./km²;
PIB: 1,193 trilhões;
Idioma: Polaco.
Relevo
O relevo da Polônia inclui variadas morfologias, indo desde as planícies do norte até as montanhas dos Cárpatos, passando por áreas planaltinas centrais.
Podemos dividir o relevo polonês em cinco faixas que estendem-se de norte a sul.
A primeira compreende a planície costeira, envolvendo mais ou menos a região histórica da Pomerânia. A costa tem um formato regular, formado a partir do derretimento dos glaciares do Mar Báltico e elevação do nível do mar. Esta regularidade só é quebrada na Baía Pomerânia, localizada a oeste, próximo à divisa com a Alemanha, e no Golfo de Gdansk, no litoral central do país.
A segunda inclui as planícies centrais, generalização para o cinturão ao sul da planície costeira que inclui também lagos, colinas e vales. Além de serem a principal área povoada desta partimentação do relevo, os vales ainda dividem esta região em três partes: a Região dos Lagos da Pomerânia, a oeste do rio Vístula e a norte do rio Notec, a Região dos Lagos da Grande Polônia, a oeste do Vístula e ao sul do Notec, e a Região dos Lagos da Masúria, a leste do Vístula.
A terceira corresponde aos planaltos da Pequena Polônia, que envolve as regiões históricas da Silésia e da Cracóvia. Inclui as elevações de Silésia-Cracóvia, a oeste, e as Montanhas Santa Cruz, a leste, esta última chegando aos 600 metros. É uma área rica em minérios, como ferro, zinco, chumbo e carvão, importantes para o estabelecimento de sítios industriais na região.
A quarta inclui as montanhas dos Sudetos, orientadas em sentido noroeste-sudeste, incorporando a fronteira entre Polônia, Alemanha e Rep. Tcheca. O ponto mais alto é o monte Karkonosze, com 1.600 metros. É uma área rica em carvão metalúrgico, o que impulsionou a criação da importante área industrial de Walbrzych.
Por fim, a quinta região inclui a cadeia de montanhas dos Cárpatos, importante cordilheira que atravessa, além da Polônia, Romênia, Ucrânia e Eslovênia. É onde está localizado o ponto mais alto do país, o monte Rysy, com cerca de 2.500 metros de altitude.
Clima
Conforme a Classificação Climática de Koppen, o clima predominante na Polônia é o clima continental úmido com verão fresco (Dfb). É um clima similar ao de boa parte do leste europeu e parte da Alemanha.
Na porção oeste, todavia, a configuração climática altera-se para um clima oceânico temperado (Cfb). Por ser um clima de influência oceânica, apresenta-se com menores amplitudes térmicas. É um clima similar ao encontrado na França, Alemanha, Reino Unido e norte da Espanha.
Nas elevações dos Cárpatos, também encontram-se uma minoria de climas sub-ártico e de tundra.
O balanço do clima polonês também é definido pela atuação das diferentes massas de ar que atuam no país. Dentre elas, destacam-se a massa polar da Escandinávia, o ar subtropical proveniente do sul e a massa oceânica de oeste.
Hidrografia
Os rios mais importantes da Polônia são o Oder, que define a divisa do país com a Alemanha, e o Vístula, que atravessa o centro do país, drenando cidades importantes como Cracóvia e Varsóvia.
Ambos os rios fazem o trajeto norte-sul, nascendo nas montanhas do sul e desembocando no Mar Báltico. Destaque aqui para o Vístula, que drena cerca de metade das águas continentais do país para o mar.
Pelo fato da nascente da maioria dos rios poloneses estarem localizadas em regiões elevadas do sul do país, a alimentação ocorre, em geral, por via nival.
O país também dispõe de um número elevado de lagos. Cerca de 1% da superfície nacional é coberta por corpos d’água do tipo.
Artigo baseado em:
ASIEWICZ, Krzysztof; DAVIES, Norman. Enciclopedia Britannica. Disponível em: <https://www.britannica.com/place/Poland/Land#ref256672>. Acesso em: 19 fev. 2019.
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